terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PIRACEMA

A piracema, fenômeno que ocorre anulamente, caracteriza-se pela subida dos peixes em direção a cabeceira dos rios para realizarem a desova. Durante este evento fica proibido a pesca de 1 de novembro até 28 de fevereira, restrição esta prevista na lei 7879 de 1988.
No rio Tiete a pesca de peixes exóticos como o Tucunaré, a Curvina, Tilápa, o Porquinho e Bagre Africano não entram na restrição, mas a pesca de peixes nativos como o Pintado, da Piapara, Jaú, Corimba, Piau, Pacu, Dourado e o Lambari acarreta em autuação R$ 1,5 mil a R$ 15 mil, além da apreensão dos materiais de pesca e condenação de 3 anos de prisão.

Fonte:
http://pescarianoriotiete.blogspot.com/2010/10/piracema-2010-inicio-dia-01-de-novembro.html

Grupo de trabalho da disciplina Gestão de Recursos Hídricos - UNESP/Rio Claro

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Em visita ao Parque Rocha Moutonée, localizado na cidade de Salto - SP (interior do Estado de São Paulo) na Rodovia Rocha Moutonée, s/nº., pode-se obervar as condições a qual o Rio Tiete se encontra logo após a sua saída da região metropolitana de São Paulo rumo ao interior do Estado, uma vez que o rio passa bem ao lado do parque.
Segundo o site da prefeitura da cidade de Salto, o parque é o "primeiro parque ecológico e geo-histórico do continente, e conta com completa estrutura para o estudo e para o lazer". Contudo, o que se econtra ao visiá-lo é um rio extremamente poluído com odor forte que chega até a dar nauseas.
Mesmo já distante alguns Km da cidade de Sâo Paulo, o rio Tietê passa por uma região industrializada que continuam despejando dejetos em suas águas, contribuindo para a não despoluição das mesmas.
Realmente o Parque oferece certa extrutura ao lazer e ao ensino, tanto que recebem frequentemente grandes turmas de estudantes de diversos lugares, mas o contraste do Parque com o rio é perceptível. Nos dias em que o rio está mais poluído, espumas saltam no ar quando as águas se quebram na cachoeira, as margens próximas ao parque estão cobertas por garrafas pets, isopores, bonecas, latas de alumínio, diversos resíduos trazidos pelas águas. A cena é profundamente triste.
Segue algumas fotos do local:











Grupo de trabalho da disciplina Gestão de Recursos Hídricos - UNESP/Rio Claro

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Hidroelétricas do Médio e Baixo Tietê

Entre tantas qualidades do Rio Tietê, podemos destacar seu potencial em hidroelétricas, sendo diversas ao longo do seu percurso que abastecem o interior do Estado de São Paulo. Dentre elas destacamos:

Usina de Barra Bonita:
A Usina hidroelétrica de Barra Bonita iniciou suas operações em 20/01/1963 com um potencia energética de 140 mW. Sua barragem tem 480 metros de comprimento e seu reservatório tem 320 Km² de extensão com um volume de água acumulada de 2.566 x m³.

Fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://citybrazil.uol.com.br/arquivos/imagens/galfotos/gfu_800_00003566.jpg&imgrefurl=http
Usina de Bariri:
A Usina Hidrelétrica Álvaro de Souza Lima, também chamada de Usina de Bariri, teve o início da operação em 05/10/1965, com potência instalada de 144 mW. Sua barragem tem 856,25 m de comprimento e seu reservatório tem 63 km² de extensão.


Usina de Ibitinga:
            A Usina Hidroelétrica de Ibitinga localiza-se na Rodovia Cezario José de Castilho, km 407, Ibitinga/SP. Começou a operarar em 24/04/1969, com potência instalada de 132 mW. A barragem tem 1.519,75 m de comprimento e seu reservatório tem 114 km2 de extensão.

Fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.cetenco.com.br/images/BarragensEclusas/EclusaIbitinga/EclusaIbitingaMediaGrde.jpg
Usina Nova Avanhadava:
            A Usina de Hidrelétrica Nova Avanhandava teve seu início da operação em 17/12/1982. Sua barragem possui 2.038 m de comprimento e seu reservatório tem 210 km² de extensão, com potência instalada de 345 mW.

Fonte:http://biocienciasnaescola.blogspot.com/2010/04/tensao-superficial-da-agua.html

Usina de Promissão:
            Localizada na Rodovia BR 153, km 139, a Usina Hidrelétrica Mário Lopes Leão, em Promissão teve início da operação em 23/07/1975. Ela possui potência instalada de 264 mW, com uma barragem de 3.630 m de comprimento e reservatório 530 km² de extensão.
Usina Três Irmãos:
            Localizada na Rodovia de interligação SP- 563 / SP- 310, km 15 na cidade de Pereira Barreto – SP, A Usina Três Irmãos é a maior usina construída no Rio Tietê e está localizada entre os municípios de Andradina e Pereira Barreto (SP), a 28 km da confluência com o Rio Paraná. Possui uma potência instalada de 807,50 MW.
A primeira unidade geradora entrou em operação em novembro de 1993 e a quinta, em janeiro de 1999. Sua barragem tem 3.640 m de comprimento e seu reservatório mede 785 km². Possui duas eclusas para navegação.
O Canal Pereira Barreto, com 9.600 m de comprimento, interliga os reservatórios de Ilha Solteira e Três Irmãos, propiciando a operação energética integrada dos dois aproveitamentos hidrelétricos, além de permitir a navegação entre os tramos norte e sul da Hidrovia Tietê-Paraná.

Fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.andravirtual.com/fotos/usina3irmaos16_10_09.jpg


E notório que ao menos três das usinas hidroelétricas aqui apresentadas são dá década de 60. Isso porque na primeira metade do século XX as usinas do rio Tietê foram construídas com financiamento privado e tinham o objetivo principal o abastecimento das usinas têxteis da cidade de São Paulo e região, período que surgiram usinas como a de Santana do Parnaíba (cidade da região metropolitana de São Paulo). Eram usinas de pequeno porte que além de abastecer as indústrias, alimentavam os bondes e as poucas casas da elite industrial que possuíam energia elétrica.
Foi na década de 60 que:

[...] amadureceu a idéia de unir todas as pequenas empresas numa única, através da interligação das redes de transmissão e distribuição, de modo a utilizar o potencial energético de maneira mais racional. Em 1966, por decreto-lei do então Governador Abreu Sodré, as companhias fundiram-se em uma única estatal de energia hidroelétrica, a CESP, mais tarde transformada em Companhia Energética de São Paulo S.A.  No momento de sua fundação, a potência instalada pela CESP atingiu 591.000KW, enquanto a da Light atingia 1.464.000KW. Com o fim das obras de Jupiá e Ilha Solteira, a potência instalada pela estatal passou, em 1970, a 2.050.000KW, enquanto a da Light decresceu. Nos anos seguintes, a produção da Cesp continuou crescendo em progressão impressionante, sua potência instalada atingindo 8.367.480KW em 1983.  Para comodidade das operações, essas grandezas levaram ao abandono do termo quilowatt (KW), equivalente a mil watt (MW), equivalente a um milhão de watts. Em 1990, a potência instalada pela CESP atingiu 8.649 MW, produzindo através de 19 usinas hidrelétricas instaladas no estado, correspondendo a 88% de toda a energia elétrica gerada em São Paulo e a 28% do país. (http://riotiete.sites.uol.com.br/energia/energia04.htm)

Fontes:


Grupo de trabalho da disciplina Gestão de Recursos Hídricos - UNESP/Rio Claro

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Em pesquisa na internet sobre notícias do Rio Tiête nos deparamos com um site riquissimo de informações a respeito do Rio Tiête, fazendo uma abordagem de sua exploração no passado até os dias atuais, apresentando suas caraterísticas físicas de fauna, flora, geologia, geomorfologia e econômicas, além dos aspectos sociais que tangem o Rio Tiête.
É uma verdadeira viagem histórica pelos seus meandros por meio de suas águas, que tanto tem a nos ensinar e que nos dão sentido na valorização do nosso território. Um Rio que tanto fez para o desenvolviemento não só do Estado de São Paulo, mas como para o Brasil merece nossa atenção, respeito e dedicação em relação a preservação de sua biodiversidade e das belas paisagens esculpidas por ele.
Um rio que encanta pela sua beleza percorrendo Floresta Atlântica e Campos de Cerrado e pela sua valentia transpassando diversos ambientes geomorfológicos como por exemplo as Cuestas Basálticas da Borda do Planalto Ocidental Paulista.

Visite o site: http://riotiete.sites.uol.com.br/
A seguir um dos diversos textos encantadores:


Histórias e Lendas
Procissão em Pirapora
A Bandeira do Divino, obra de Miguel Dutra
Algumas das mais remotas manifestações do folclore paulista tomaram forma na área do antigo povoamento do Tietê. De lá vem histórias de mães d'água encantadas, que levantavam grandes ondas e atraíam os navegantes ao fundo do rio; de cobras gigantescas, como a sucuri que, morta por um índio, tornou-se o Salto de Avanhandava; de almas penadas de sertanistas sumidos em redemoinhos ou mortos por doença, flechados por índios, estraçalhados por onças ou picados de urubu, que nas noites de bruma subiam e desciam o rio em embarcações misteriosas; de religiosos, como o padre Anchieta, que teria sido resgatado seco e rezando sentado sobre uma pedra do fundo do rio, depois de ter afundado quando virou a canoa em que viajava.

Aos poucos, essas histórias foram se incorporando à sociedade que se expandia à beira do rio, transformando-se em lendas e integrando-se às manifestações locais da cultura caipira em formação - cultura essa, permeada de elementos mágicos e religiosos, de origens indígenas, católicas e próprias, para a qual o mundo natural era povoado de assombrações, lobisomens, mulas-sem-cabeça, sacis e outras entidades.

Nessa cultura, conforme nos diz Octavio Ianni em Uma Cidade Antiga, as rezas e benzeduras eram parte das práticas no sentido de afugentar os azares, curar as doenças, controlar a natureza e apaziguar as pessoas. Ainda hoje, entre as tradições locais ressaltam-se as de fundo religioso, como as festas juninas, que comemoram o início ou o fim de um ciclo agrícola ou o padroeiro do lugar; e as festas do Divino, com o encontro de canoas no rio, tradição nascida da promessa feita por alguns habitantes da cidade de Tietê, ao Espírito Santo, a cuja interferência milagrosa creditaram o fim de um surto de malária que ameaçava a vila de completo despovoamento.
Fonte: Tratamento de Água: www.tratamentodeagua.com.br

Grupo de trabalho da disciplina Gestão de Recursos Hídricos - UNESP/Rio Claro

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010


Grupo de trabalho da disciplina Gestão de Recursos Hídricos - UNESP/Rio Claro

As enchentes de São Paulo no período das cheias

As enchentes ocoridas na cidade de São Paulo no período anual das chuvas já virou rotina para os paulistanos. A cada ano o fato vem se agravando devido ao aumento populacional e a falta de planejamentos para os assentamentos urbanos, somados a  uma política pública negligente e que em vez de tomar metidas preventivas teima em agir remediamente. A exemplo disso, podemos citar o último fato ocorrido quando vários bairros da maior metrópole do país ficou com suas ruas inundadas por vários dias, acarretando em prejuízos para os moradores que, não é de se estranhar, em sua maioria pertenciam a uma classe social baixa, demosntrando o descaso  da administração pública para com esta população.
Ao nos aproximarmos de mais um período chuvoso (Dezembro - Fevereiro), as preocupações com as enchentes começam a ocupar as pautas dos órgãos responsáveis. As regiões mais críticas pertecem aos vales do rio Tiete e Pinheiros, ocupados pelos urbanização e onde grande parte de seus afluentes estão canalizados e encobertos por uma densa estrutura urbana. O que resta são medidas a fim de minimizar os danos das chuvas, como demonstra a reportagem abaixo. Difícil é acreditar que desta vez o problema será solucionado!

Estudo aponta galerias como solução para cheias em SP

AE - Agência Estado
A nova solução que a Prefeitura de São Paulo planeja para acabar com as enchentes na Pompeia, na zona oeste de São Paulo, é a construção de duas galerias pluviais de concreto ao longo dos Córregos Sumaré e Água Preta, cada uma avaliada em R$ 45 milhões. Em agosto, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o governo desistiu do plano anterior, anunciado em 2008 - a região ganharia dois piscinões, um na Avenida Francisco Matarazzo e outro na Avenida Pompeia.
O levantamento feito nos últimos oito meses pelo Consórcio Maubercon, ao custo de R$ 4,7 milhões, apontou que os piscinões não seriam suficientes para evitar o acúmulo de água na Rua Turiaçu, ao lado do estádio do Palmeiras. O impacto urbanístico e o alto custo para a desapropriação de 14 imóveis e de um posto de gasolina também pesaram na decisão.
O estudo indicou que só uma nova galeria subterrânea poderá reduzir a força das águas do Água Preta, córrego que nasce a 75 metros de altitude, na Vila Madalena, perto da Rua Cerro Corá. Seu trajeto descendente pelo meio da Pompeia e de Perdizes, em canos construídos na década de 1960, faz a água adquirir forte pressão até o início de seu trajeto plano, que começa no cruzamento da Rua Turiaçu com a Avenida Antártica, na Praça Marrey Júnior. As tubulações antigas serão reformadas e vão ficar paralelas às novas.
"Quando chove forte, o córrego chega com tanta pressão no cruzamento que não entra nas bocas de lobo e nas galerias que deveriam colocá-lo em um curso reto até o Rio Tietê. É por isso que a água transborda pelos bueiros e alaga toda a parte de baixo da Pompeia", diz a presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonieta Lima e Silva. Ela apoia parte do novo plano antienchente do governo municipal. "É a primeira conquista em 16 anos de inundações."
A canalização do Córrego Sumaré, que nasce na Praça Abelardo Rocas, perto da Avenida Dr. Arnaldo, e segue um percurso praticamente reto até o Rio Tietê, também foi apontada como necessária no estudo. As duas novas galerias serão mais largas e quadradas, com poder de vazão 40% maior - os canos atuais são redondos e mais estreitos. "A canalização do Sumaré não é necessária. É jogar dinheiro no lixo. Ele não transborda e não conflui com o Água Preta. Tem coisa mais urgente no bairro para ser feita", avalia Maria Antonieta.
Pacote
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano confirmou que o estudo da Maubercon apontou as duas galerias como alternativa para o histórico problema das enchentes na Pompeia. Mas nenhuma obra deve ficar pronta antes das chuvas de verão deste ano, conforme havia admitido em outubro o próprio prefeito Gilberto Kassab (DEM). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,estudo-aponta-galerias-como-solucao-para-cheias-em-sp,636584,0.htm


Grupo de trabalho da disciplina Gestão de Recursos Hídricos - UNESP/Rio Claro