quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Em pesquisa na internet sobre notícias do Rio Tiête nos deparamos com um site riquissimo de informações a respeito do Rio Tiête, fazendo uma abordagem de sua exploração no passado até os dias atuais, apresentando suas caraterísticas físicas de fauna, flora, geologia, geomorfologia e econômicas, além dos aspectos sociais que tangem o Rio Tiête.
É uma verdadeira viagem histórica pelos seus meandros por meio de suas águas, que tanto tem a nos ensinar e que nos dão sentido na valorização do nosso território. Um Rio que tanto fez para o desenvolviemento não só do Estado de São Paulo, mas como para o Brasil merece nossa atenção, respeito e dedicação em relação a preservação de sua biodiversidade e das belas paisagens esculpidas por ele.
Um rio que encanta pela sua beleza percorrendo Floresta Atlântica e Campos de Cerrado e pela sua valentia transpassando diversos ambientes geomorfológicos como por exemplo as Cuestas Basálticas da Borda do Planalto Ocidental Paulista.

Visite o site: http://riotiete.sites.uol.com.br/
A seguir um dos diversos textos encantadores:


Histórias e Lendas
Procissão em Pirapora
A Bandeira do Divino, obra de Miguel Dutra
Algumas das mais remotas manifestações do folclore paulista tomaram forma na área do antigo povoamento do Tietê. De lá vem histórias de mães d'água encantadas, que levantavam grandes ondas e atraíam os navegantes ao fundo do rio; de cobras gigantescas, como a sucuri que, morta por um índio, tornou-se o Salto de Avanhandava; de almas penadas de sertanistas sumidos em redemoinhos ou mortos por doença, flechados por índios, estraçalhados por onças ou picados de urubu, que nas noites de bruma subiam e desciam o rio em embarcações misteriosas; de religiosos, como o padre Anchieta, que teria sido resgatado seco e rezando sentado sobre uma pedra do fundo do rio, depois de ter afundado quando virou a canoa em que viajava.

Aos poucos, essas histórias foram se incorporando à sociedade que se expandia à beira do rio, transformando-se em lendas e integrando-se às manifestações locais da cultura caipira em formação - cultura essa, permeada de elementos mágicos e religiosos, de origens indígenas, católicas e próprias, para a qual o mundo natural era povoado de assombrações, lobisomens, mulas-sem-cabeça, sacis e outras entidades.

Nessa cultura, conforme nos diz Octavio Ianni em Uma Cidade Antiga, as rezas e benzeduras eram parte das práticas no sentido de afugentar os azares, curar as doenças, controlar a natureza e apaziguar as pessoas. Ainda hoje, entre as tradições locais ressaltam-se as de fundo religioso, como as festas juninas, que comemoram o início ou o fim de um ciclo agrícola ou o padroeiro do lugar; e as festas do Divino, com o encontro de canoas no rio, tradição nascida da promessa feita por alguns habitantes da cidade de Tietê, ao Espírito Santo, a cuja interferência milagrosa creditaram o fim de um surto de malária que ameaçava a vila de completo despovoamento.
Fonte: Tratamento de Água: www.tratamentodeagua.com.br

Grupo de trabalho da disciplina Gestão de Recursos Hídricos - UNESP/Rio Claro

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