quarta-feira, 17 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010


Grupo de trabalho da disciplina Gestão de Recursos Hídricos - UNESP/Rio Claro

As enchentes de São Paulo no período das cheias

As enchentes ocoridas na cidade de São Paulo no período anual das chuvas já virou rotina para os paulistanos. A cada ano o fato vem se agravando devido ao aumento populacional e a falta de planejamentos para os assentamentos urbanos, somados a  uma política pública negligente e que em vez de tomar metidas preventivas teima em agir remediamente. A exemplo disso, podemos citar o último fato ocorrido quando vários bairros da maior metrópole do país ficou com suas ruas inundadas por vários dias, acarretando em prejuízos para os moradores que, não é de se estranhar, em sua maioria pertenciam a uma classe social baixa, demosntrando o descaso  da administração pública para com esta população.
Ao nos aproximarmos de mais um período chuvoso (Dezembro - Fevereiro), as preocupações com as enchentes começam a ocupar as pautas dos órgãos responsáveis. As regiões mais críticas pertecem aos vales do rio Tiete e Pinheiros, ocupados pelos urbanização e onde grande parte de seus afluentes estão canalizados e encobertos por uma densa estrutura urbana. O que resta são medidas a fim de minimizar os danos das chuvas, como demonstra a reportagem abaixo. Difícil é acreditar que desta vez o problema será solucionado!

Estudo aponta galerias como solução para cheias em SP

AE - Agência Estado
A nova solução que a Prefeitura de São Paulo planeja para acabar com as enchentes na Pompeia, na zona oeste de São Paulo, é a construção de duas galerias pluviais de concreto ao longo dos Córregos Sumaré e Água Preta, cada uma avaliada em R$ 45 milhões. Em agosto, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o governo desistiu do plano anterior, anunciado em 2008 - a região ganharia dois piscinões, um na Avenida Francisco Matarazzo e outro na Avenida Pompeia.
O levantamento feito nos últimos oito meses pelo Consórcio Maubercon, ao custo de R$ 4,7 milhões, apontou que os piscinões não seriam suficientes para evitar o acúmulo de água na Rua Turiaçu, ao lado do estádio do Palmeiras. O impacto urbanístico e o alto custo para a desapropriação de 14 imóveis e de um posto de gasolina também pesaram na decisão.
O estudo indicou que só uma nova galeria subterrânea poderá reduzir a força das águas do Água Preta, córrego que nasce a 75 metros de altitude, na Vila Madalena, perto da Rua Cerro Corá. Seu trajeto descendente pelo meio da Pompeia e de Perdizes, em canos construídos na década de 1960, faz a água adquirir forte pressão até o início de seu trajeto plano, que começa no cruzamento da Rua Turiaçu com a Avenida Antártica, na Praça Marrey Júnior. As tubulações antigas serão reformadas e vão ficar paralelas às novas.
"Quando chove forte, o córrego chega com tanta pressão no cruzamento que não entra nas bocas de lobo e nas galerias que deveriam colocá-lo em um curso reto até o Rio Tietê. É por isso que a água transborda pelos bueiros e alaga toda a parte de baixo da Pompeia", diz a presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonieta Lima e Silva. Ela apoia parte do novo plano antienchente do governo municipal. "É a primeira conquista em 16 anos de inundações."
A canalização do Córrego Sumaré, que nasce na Praça Abelardo Rocas, perto da Avenida Dr. Arnaldo, e segue um percurso praticamente reto até o Rio Tietê, também foi apontada como necessária no estudo. As duas novas galerias serão mais largas e quadradas, com poder de vazão 40% maior - os canos atuais são redondos e mais estreitos. "A canalização do Sumaré não é necessária. É jogar dinheiro no lixo. Ele não transborda e não conflui com o Água Preta. Tem coisa mais urgente no bairro para ser feita", avalia Maria Antonieta.
Pacote
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano confirmou que o estudo da Maubercon apontou as duas galerias como alternativa para o histórico problema das enchentes na Pompeia. Mas nenhuma obra deve ficar pronta antes das chuvas de verão deste ano, conforme havia admitido em outubro o próprio prefeito Gilberto Kassab (DEM). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,estudo-aponta-galerias-como-solucao-para-cheias-em-sp,636584,0.htm


Grupo de trabalho da disciplina Gestão de Recursos Hídricos - UNESP/Rio Claro

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

PROJETO TIETÊ

A Sabesp é responsável pelo Projeto Tietê, um dos maiores programas de saneamento ambiental do Brasil.

Seu objetivo é coletar e tratar os esgotos de cerca de 18 milhões de pessoas da Região Metropolitana de São Paulo, melhorando as condições ambientais e de saúde pública.

O Rio Tietê possui uma grande importância para a história, o desenvolvimento de São Paulo e do interior do Brasil. Por ele, aventuraram-se bandeirantes para povoar e explorar nosso território. Com o crescimento urbano, seus trechos foram alterados, marginais foram construídas ao seu redor e muito esgoto e outros tipos de poluição foram lançados, ocasionando sua degradação.

No passado, eram comuns práticas esportivas, provas de remos e o aproveitamento das margens como áreas de lazer. Hoje, tais atividades são impraticáveis e certamente não encontraremos peixes em suas águas, mesmo após as intervenções do projeto. Porém, com o trabalho desenvolvido desde 1998, foi possível construir estações que recebem os esgotos coletados e devolvem os esgotos tratados ao meio ambiente. Os benefícios foram notados no interior do estado, a partir da redução da mancha poluidora e o retorno da pesca nestas regiões, o que indica a importância das obras de saneamento ao desenvolvimento econômico e social. As obras continuam e o programa encontra-se na segunda etapa. Nesta fase, quanto maior for o número de integrações e ligações às redes oficiais, maior será o benefício às condições do rio Tietê e seus afluentes, pois o lançamento de esgotos “in natura” será impedido pela conexão de redes e instalações de tratamento. 



Grupo de trabalho da disciplina Gestão de Recursos Hídricos - UNESP/Rio Claro